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sexta-feira, 1 de junho de 2012

San Giuseppe Moscati - Médico e Santo de Nápoles 1880-1927- O Médico dos Pobres - O Amor que Cura

QUEM É SÃO JOSÉ MOSCATI?

Paulo VI, o Papa que o beatificou:
"Quem é este que se nos propõe para que todos o imitemos e veneremos?"
É um leigo que fez de sua vida uma missão vivida em plena autenticidade evangélica...
É um professor universitário que deixou entre seus alunos uma marca de profunda admiração...(...)
João Paulo II, o Papa que o canonizou:
"O homem que a partir de hoje nós invocaremos como um Santo da Igreja universal representa para nós a realização concreta do leigo cristão.
José Moscati, Médico director de clínica, pesquisador famoso no domínio científico, professor universitário de fisiologia humana e de química fisiológica, tomou suas múltiplas actividades com todo o engajamento que necessita a delicada profissão de leigo.(...)
Formação humana e cristã
José Moscati nasceu em Benevento no dia 25 de Julho de 1880. Filho de Francisco, Presidente do Tribunal de Benevento e de Rosa de Luca, dos Marqueses de Roseto. José era o sétimo de nove filhos.
Ele foi baptizado em casa seis dias após o nascimento, no dia 31 de Julho de 1880, festa de santo Inácio de Loiola, por Dom Inocente Maio.
Em 1881, seu pai foi promovido conselheiro na Corte de Apelação e se transfere para Ancona com sua família. Em 1884, ele se muda para Nápoles como Presidente da Corte de Apelação.
O pequeno José fêz seu primeiro encontro com Jesus Eucarístico, no dia 8 de Dezembro de 1888, na igreja das Servas do Sagrado Coração (Ancelle del Sacro Cuore) de Nápoles, durante uma cerimónia celebrada por Monsenhor Henrique Marano. Não possuímos outras informações sobre este acontecimento, mas podemos dizer que foi neste dia que foram lançadas as bases de sua vida eucarística, que será um dos segredos da santidade do professor Moscati.
Após os estudos primários, José Moscati entra no Liceu Clássico, instituto Vittorio-Emanuele, no qual ele prestará o vestibular em 1897.
Dois meses após ter iniciado seus estudos de Medicina, o jovem Moscati é atingido por um grande luto, que o marcará profundamente: seu pai Francisco, em seguida a uma hemorragia cerebral, morrerá dois dias mais tarde, no dia 21 de Dezembro de 1897, após ter recebido os últimos sacramentos.
No ambiente universitário, Moscati se distinguirá pelo seu cuidado e empenho e no dia 4 de Agosto de 1903, obterá seu Doutorado de Medicina, com uma tese sobre a urogenese hepática, e obterá louvores.
UNIVERSIDADE E HOSPITAL
Após a obtenção do Doutorado em Medicina, a universidade e o hospital se tornarão o campo de actividade do jovem médico. Logo ele passará um concurso de Colaborador Extraordinário no Hospital dos Incuráveis (1903) e um outro de Assistente no Instituto de Química Psicológica (1908), onde ele logo ganhará muitas marcas de admiração e de prestígio no domínio científico.
Um novo luto, no dia 13 de Junho de 1904, atinge Moscati, seu irmão Alberto morre, o qual sofria de epilepsia após uma queda de cavalo durante uma parada militar em 1892.
José tinha o hábito de passar várias horas junto a ele para tratá-lo. É à cabeceira de seu irmão que ele decidirá seguir os estudos de medicina, caso único em sua família e objecto de discussões.
Em 1906erupção do Vesúvio, Moscati se distinguirá pelos seus trabalhos de socorro. Na Torre del Greco (perto de Nápoles), ele providenciará a evacuação do hospital de onde ele próprio ajudará os doentes a sair antes do desabamento do teto.
Dois dias mais tarde ele mandará uma carta ao director geral dos Hospitais Reunidos de Nápoles, propondo gratificar as pessoas que o ajudaram, mas insistirá muito para que não citem o seu nome.
Em 1911, com 31 anos, o doutor Moscati é aprovado no concurso de Colaborador ordinário dos Hospitais Reunidos. Era um concurso muito importante que não era realizado desde 1880 e do qual participam médicos vindos de todas as partes.
No mesmo ano, pela iniciativa de António Cardarelli, a Academia Real de Medicina Cirúrgica o nomeará Membro participante e o Ministério de Educação Pública lhe atribuirá o Doutorado em Química Fisiológica.
No final do ano de 1914, Rosa, a mãe do professor Moscati, atingida pela diabete, vê a sua doença, ainda incurável por então, se agravar. Moscati foi um dos primeiros médicos em Nápoles, a experimentar a insulina. Sua mãe morre no dia 25 de Novembro de 1914.
Antes de expirar, após ter recebido com muita devoção os últimos sacramentos, ela dirá aos seus filhos que se ajuntam em torno a ela: "Meus filhos, morro contente. Fujam do pecado que é o maior mal da vida".
No dia 24 de Maio de 1915, a Itália entra no conflito mundial; o professor Moscati apresenta o pedido de alistamento voluntário, entretanto ele não será aceito. As autoridades militares confiarão os feridos aos seus cuidados. Ele visitará e cuidará de aproximadamente 3.000 militares, pelos quais ele redigirá um diário e suas histórias clínicas. Moscati foi para eles não somente o médico, mas também o consolador atencioso e afectuoso.
Nos anos que se seguirão, o professor Moscati renunciará à cadeira de Química Fisiológica da Universidade Frederico II de Nápoles. Será seu amigo e compadre, o professor Quagliarello, designado pelo próprio Moscati como alternativa, a se beneficiar disto.
Mais tarde, o professor Quagliarello se tornará Reitor desta universidade. É ele que, com grande humildade, nos fornecerá estas informações e declarará muito justamente: "Quantos gestos de generosidade deste género ele não fez? Só o Bom Deus o sabe, pois muito frequentemente, os próprios beneficiários não estavam ao par".
Escolha definitiva pelo trabalho hospitalar
Após esta decisão, tomada conscientemente, o professor Moscati se orienta definitivamente em direção do trabalho hospitalar, onde ele empregará todo seu tempo, sua experiência e seus recursos. As doenças e misérias físicas e espirituais estarão sempre no primeiro lugar de suas preocupações, pois os doentes - ele dirá - «são a imagem de Jesus Cristo, almas imortais, divinas, que temos o dever urgente de amar como a nós mesmos, segundo o Evangelho».
São estas as convicções que Moscati manifesta nos seus escritos, principalmente quando ele se dirige aos seus colegas, lembrando-lhes que «a dor não deve ser tratada como uma vacilação ou uma contracção muscular, mas como o grito de uma alma ao qual um outro irmão, o médico, acorre com ardor e caridade»
O renome de Moscati como professor e médico aumentava com a sua fama. Todos falavam de suas aulas, de suas qualidades de discernimento, de seu trabalho com os doentes. O conselho de administração o nomearáDirector da Sala III dos HomensEra em 1919.
Médico Director do Instituto de Anatomia Patológica
Além de seu intenso trabalho entre a Universidade e o Hospital o professor Moscati assegurava também a direção do Instituto de Anatomia Patológica, anteriormente dirigido por Luciano Armanni, mas em seguida descuidado por falta de atenção.
De acordo com o professor Quagliarello ele se tornará logo "um mestre em autópsias". O professor Rafael Rossiello, que estudou a fundo e com competência a anatomia patológica de São josé Moscati, afirma que após sua morte, nem as revista sanitárias, nem os que se lembravam dele em seus discursos, nem as numerosas biografias revelaram "sua actividade de mestre do sector e diretor do Instituto de Anatomia e Histologia Patológica "Luciano Armanni".
Por outro lado a descoberta - pelo doutor Renato Guerrieri - médico diretor do hospital dos incuráveis, de um registro de autópsias efectuadas por Moscati no período - indo de 25 de Dezembro de 1925 a 9 de Fevereiro de 1927 - nos mostra de novo o aspecto quase desconhecido da personalidade complexa de José Moscati no domínio médico e científico.
Luciano Armanni fizera gravar esta frase na entrada da sala de anatomia: "Hic est locus ubi mors gaudet succurrere vitae" ("Aqui a morte está contente de ajudar a vida"). "Mas na sala - escreve o professor Nicola Donadio - não havia nenhum traço de religião. O aposento era austero mas vazio, exatamente como em todos os lugares dominados pelo materialismo.
O professor Moscati teve uma ideia e a realizou, a de colocar muito alto na parede da sala, de modo que pudesse dominar o aposento, um crucifixo com uma inscrição que não poderia ser melhor: «Ero mors tua, o mors» (citação do profeta Oséia, 13. 14: Oh morte, eu serei a tua morte").
As autópsias realizadas por Moscati eram uma lição de vida.
Relato de um aluno de Moscati: o doutor André Piro
Um dia, enquanto estávamos visitando os doentes, fomos convidados a ir à sala das autópsias; ficamos surpresos, não podendo entender este convite, pois neste dia não havia nenhuma autópsia a ser feita.
O professor Moscati, que nos tinha convidado, já tinha se dirigido à sala e nos apressamos em segui-lo.
Sobre a mesa anatómica não havia nada e os que nos tinham precedido estavam olhando a parede, no alto da qual podia-se admirar um Crucifixo com uma inscrição "Ero mors tua, o mors" que o Professor fizera dependurar. Tínhamos sidos convidados a prestar homenagem ao Cristo, à Vida que voltava a este lugar de morte após uma ausência bem longa.
Médico Diretor da Ala III Masculina, no Hospital dos Incuráveis
A reputação de Moscati como mestre e médico era indiscutível. Todo mundo exaltava suas aulas, seus diagnósticos e seu trabalho entre os doentes.
Em 1919 ele foi nomeado oficialmente Médico Diretor da Ala Masculina, pela Administração do Hospital. De acordo com as avaliações sobre o trabalho de Moscati e as alusões à sua nova posição constatamos que esta última promoção foi uma grande alegria para todos: seus amigos, seus assistentes e alunos.
Ningém mais do que ele podia aspirar a este posto e ninguém era mais qualificado do que ele para recebê-la. Também ele estava contente, mas como sempre para ele, a satisfação humana não estava separada da satisfação espiritual que apenas passava pelos fatos contingentes e tomava raízes por motivações muito mais elevadas e nobres.
No hospital os sucessos não lhe diziam respeito mas concerniam exclusivamente os doentes pelos quais ele se empenhava e trabalhava com afinco. É o que se apreende de uma carta escrita no dia 26 de Julho de 1919dirigida ao Senador G.D'Andrea - Presidente dos Hospitais Reunidos de Nápoles.
«Agradeço vivamente Vossa Senhoria e o Conselho de Administração pela promoção de Médico director de Sala, que acaba de me ser concedida.
Desde minha infância, via com interesse o hospital dos Incuráveis, que meu pai me mostrava com o dedo e este lugar me inspirava sentimentos de compaixão por causa da dor sem nome, aliviada no interior destas paredes.
Levado por profunda emoção eu começava a reflectir sobre a renovação periódica do mundo e as ilusões se iam como se fossem as flores das laranjeiras que caíam em volta de mim.
Nesta época, eu me consagrava aos estudos de Letras e não imaginava e nem sonhava que um dia neste edifício branco - onde mal se viam atrás dos vitrais os doentes hospitalizados como se fossem fantasmas brancos - eu subiria ao escalão mais elevado da medicina.
Vou tentar, graças a Deus, e com minhas módicas forças, de responder à confiança que me foi concedida e de colaborar na reconstrução econômica dos velhos hospitais de Nápoles nestes tempos tão miseráveis».
MORTE REPENTINA
No dia 12 de Abril de 1927, Terça-Feira Santa, o professor Moscati, depois de ter participado à missa, como todos os dias, e de ter recebido a comunhão, passou a manhã no hospital, depois voltou para casa e após uma refeição, como de hábito, ele se ocupou dos pacientes que vinham consultá-lo em casa.
Por volta das 15 horas, ele teve um mal-estar e se sentou no seu sofá, pouco depois ele cruzou os braços e expirou serenamente. Ele tinha 46 anos e 8 meses.
A notícia de sua morte se espalhou imediatamente e a dor foi unânime. Os pobres principalmente o prantearam sinceramente pois eles tinham perdido o seu benfeitor.
Traslado do corpo para a igreja do "Gesù Nuovo"
O corpo foi enterrado no cemitério de Poggioreale. Mas três anos mais tarde, no dia 16 de Novembro de 1930, por insistência de várias personalidades do clero e de leigos, o arcebispo de Nápoles, cardeal Alessio Ascalesi, permitiu o traslado do corpo do cemitério para a igreja do Gesù Nuovo, entre uma dupla fileira de pessoas.
É Nina Moscati, a irmã do professor, que nesta ocasião será a mais feliz de todos, poi ela sempre esteve perto de seu irmão para encorajá-lo e apoiá-lo na prática de caridade e será ela quem, após a morte, doará à igreja todos os pertences pessoais de Moscati assim como os móveis e objectos.
O corpo foi deposto numa sala atrás do altar de São Francisco Xavier, e hoje uma pedra de mármore, colocada à direita deste altar, lembra-o ainda.
A Beatificação (Paulo VI)
A grande estima e a consideração que já em vida cercavam o professor Moscati cresceram após a sua morte, e logo a dor e as lágrimas dos que o conheceram e amaram se tornaram em alegria, entusiasmo e reza. Rogava-se por ele para tudo.
Enquanto isto, instruiu-se o processo para o exame de dois milagres: duas curas atribuídas ao Servidor de Deus.
No dia 16 de Novembro de 1975, o papa Paulo VI proclama José Moscati Bem-Aventurado, durante uma celebração solene na basílica de São Pedro em Roma.
Neste dia, na praça de São Pedro, apesar de uma chuva que cairá várias vezes, uma grande multidão de fiéis seguirá com viva emoção até o fim o rito sagrado.
A Canonização (João Paulo II)
Em 1977, dois anos após a Beatificação, houve o reconhecimento canónico do corpo: recompôs-se o esqueleto de Moscati e depuseram-no num relicário de bronze feito pelo professor Amadeu Garufi e em seguida colocado sob o altar da Visitação.
A devoção a Moscati vai aumentando cada dia mais. As graças obtidas por sua intercessão são cada dia mais numerosas. Com vistas à canonização, será examinada a cura da leucemia, ou mielóideaguda mielobástica, do jovem José Montefusco, que aconteceu em 1979.
Finalmente, após longos exames, durante o consistório de 28 de Abril de 1987, o Papa João Paulo II fixa a data da canonização para o dia 25 de Outubro do mesmo ano 1987.
(...)
No dia 25 de Outubro de 1987, às 10 horas da manhã, na praça de São Pedro, em Roma, o Papa João Paulo II, em presença de 100.000 pessoas, proclama e admite oficialmente José Moscati no número dosSantos (60 anos após sua morte).
Sua festa litúrgica será fixada para o dia 16 de Novembro.

Antonio Tripodoro s.j. - Egidio Ridolfo s.j.
[Tradução por Alberto Penna Rodrigues - Fabio Boldo]

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PROMESSAS DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS CRISTO

AOS QUE DIVULGAREM AS MENSAGENS DAS APARIÇÕES DE JACAREI (COMUNICADA NO DIAS 16/MARÇO/2005 )

1ª) Não serão flagelados, quer pela miséria espiritual, quer pela temporal.
2ª) Serão protegidos por minha Mãe Santíssima e por Mim durante toda a sua vida.
3ª) Serão protegidos por Nós na sua morte, e diretamente encaminhados para o Paraíso.
4ª) Serão colocados entre os mais belos e sublimes Serafíns do Paraíso.
5ª) Estarão sempre mergulhados em profundo êxtase divino no Paraíso, contemplando os Mistérios Divinos, e deles recebendo a luz e a felicidade sem fim.
6ª) Na vida e na morte tudo obterão dos nossos Corações, e sempre serão confortados por Nós.
7ª) Libertarão, no dia 7 de Fevereiro de cada ano, uma alma de um parente a sua escolha, do Purgatório, mesmo que sejam de antepassados seus dos quais até desconhecem a existência.

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