LUIZA APOLLINE ANDRIVEAU, nasceu à 7 de maio de 1810 em Porsan, Centro da França, sendo filha legítima de Leonardo Andriveau e Apolline Grangier. Desde pequena Apolline, muito estimada pela família, sempre soube corresponder aos afetos dos mais íntimos. Modesta, obediente e muito fervorosa na
“Nada me parece mais perigoso para uma mulher do que os elogios ao seu espírito e talentos. Foi a mão Divina do Nosso Amantíssimo Redentor que me livrou deste caminho escorregadio que eu percorria com satisfação.”
igreja, nutria grande veneração à imagem de Jesus “Ecce Homo” e era chamada por muitos de “ a santinha”. Sempre gostava de dar esmolas e socorrer os mais fracos. Quando se mudou para Paris com sua família, estudou música, pintura, línguas, sendo uma aluna exemplar e estimada.
Após a morte de sua mãe foi estudar num colégio religioso, no convento de Santa Isabel, onde ficou por 2 anos. Aos 23 anos entrou para o Convento das Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo, renunciando para sempre às artes e as ciências.
Assim relata ela mesma:“Nada me parece mais perigoso para uma mulher do que os elogios ao seu espírito e talentos. Foi a mão Divina do Nosso Amantíssimo Redentor que me livrou deste caminho escorregadio que eu percorria com satisfação.”
Com certeza foi o grande amor pelo pobres que a fez escolher este instituto, onde começou seu noviciado em 15 de outubro de 1833, em Paris, na Rue du Bac, onde três anos antes Nossa Senhora revelou a Medalha Milagrosa à Santa Catarina Labouré. Passando o tempo do noviciado, foi enviada a Troyes, sudoeste de París, onde viveu 38 anos.
Primeiras Manifestações à Irmã Apolline
Em 1845 irmã Apolline foi alvo de fenômenos místicos e foi chamada à Divina Providência a exercer uma missão sobrenatural que foi para ela fonte abundante de graças e também de grandes sofrimentos.
Assim ela escreve em uma das carta ao seu confessor, Padre Tiene, 'que havia recebido do Senhor comunicações tão íntimas que a deixava espavorida, a tal ponto que receava ser vítima de alguma tipo de ilusão.'
Descreve ela, à 11 de outubro de 1846:
“Estava meditando à Santa Missa na Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo. Julguei então vê-lO na Cruz.
Descreve ela, à 11 de outubro de 1846:
“Estava meditando à Santa Missa na Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo. Julguei então vê-lO na Cruz.
O Seu Rosto era de uma palidez que me impressionou tão vivamente que me encontrei toda coberta de um suor glacial. A cabeça de Nosso Senhor estava inclinada. Pensei que os longos espinhos que cobriam sua fronte Adorável fossem a causa desta posição incômoda.
No mesmo instante, o Senhor levantou subitamente a cabeça e os espinhos da coroa enterraram-se com força até os olhos e na fronte. Nunca poderei esquecer aquele movimento. Era algo terrível a dor que Ele deve ter experimentado no choque violento da Sagrada Cabeça contra o lenho da Cruz.
- ORIGEM DO ESCAPULÁRIO PAIXÃO
No dia 26 de julho de 1846, na oitava da festa de São Vicente, à tarde, Nosso Senhor apareceu à Irmã Apolline Andriveau, Filha da Caridade, em Troyes, na França. Ela contou que viu Nosso Senhor revestido de túnica vermelha e de manto azul. Seu rosto não estava desfeito pelas dores do pretório, mas era a beleza por essência. Segurava na mão direita um escapulário suspenso por duas fitas de lã, no qual Ele estava representado pregado na cruz, e ao pé da cruz estavam os instrumentos da paixão que mais o fizeram sofrer. Ao redor do crucifixo estava escrito: Santa Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, salvai-nos. Na outra extremidade das fitas, em pano escarlate, estava a imagem dos Corações de Jesus e de Maria; um cercado de espinhos e, o outro, ferido pela lança, entre os dois corações se elevava uma cruz.
Passados alguns dias, Irmã Apolline viu de novo a mesma imagem. Enfim, Nosso Senhor explicou como o escapulário deveria ser usado.
Poucos meses antes de lhe ser revelado o escapulário da Paixão, Irmã Apolline teve outra visão. Fazia a Via-Sacra, quando na 13ª estação, Nossa Senhora lhe depôs nos braços o corpo inanimado do Mestre e lhe disse: “O mundo se perde porque não pensa na Paixão de Jesus Cristo; faça tudo para que o mundo pense, faça tudo para que ele se salve.”
As aparições se repetiam e, em todas elas, Nosso Senhor acentuava a sua infinita misericórdia para com os homens e o desejo de sua salvação.
Passados alguns dias, Irmã Apolline viu de novo a mesma imagem. Enfim, Nosso Senhor explicou como o escapulário deveria ser usado.
Poucos meses antes de lhe ser revelado o escapulário da Paixão, Irmã Apolline teve outra visão. Fazia a Via-Sacra, quando na 13ª estação, Nossa Senhora lhe depôs nos braços o corpo inanimado do Mestre e lhe disse: “O mundo se perde porque não pensa na Paixão de Jesus Cristo; faça tudo para que o mundo pense, faça tudo para que ele se salve.”
As aparições se repetiam e, em todas elas, Nosso Senhor acentuava a sua infinita misericórdia para com os homens e o desejo de sua salvação.
- COMO SE DEVE USAR ESTE ESCAPULÁRIO
- APROVAÇÃO ECLESIÁSTICA
O poder de benzer o escapulário da Paixão tinha sido concedido exclusivamente aos Padres da Missão e por isso a difusão era lenta, visto que não lhes era possível percorrer todas as paróquias.
Muitos pedidos foram, então dirigidos ao Pe. Etienne para que alcançasse da Santa Sé a faculdade de delegar esse privilégio aos sacerdotes seculares e regulares que o pedisse.
O Santo Padre não só concedeu a licença, mas, ao mesmo tempo acrescentou às indulgências concedidas antes, uma indulgência plenária, todas as sextas-feiras do ano, às pessoas que usassem o escapulário constantemente.
ESCAPULÁRIO VERMELHO DA PAIXÃO - VOLUME 01
GRAVADO PELO VIDENTE MARCOS TADEU
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SANTUÁRIO DAS APARIÇÕES DE JACAREI
TELEFONE: (0XX12) 9701-2427